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Waves A4 | US Letter PDF 1.4Mb
Street Art 1 A4 | US Letter PDF 4.2Mb
Corners A4 | US Letter PDF 2.8Mb
Street Art 2 A4 | US Letter PDF 5.1Mb

About : Fragments towards an anarchaeology of Belo Horizonte is a series of eBooks created as part of Proboscis’ contribution to arte.mov festival and symposium 2009. Very simply the aim is to offer an outsider’s eye on some of the outstanding features of the city by going for a series of walks and photographing the things that seem particular to the city. The walks were done during gaps in the symposium programme over two days, so are a very cursory engagement with Belo Horizonte, its people and life. However, the patterns discerned and organised into thematic eBooks perhaps give a taste or hint of what could be revealed in a deeper anarchaeology.

Waves – captures some examples of the use of waveforms in Brasilian design: from motifs printed on city rubbish bins, to the ubiquitous wave patterns embedded into the pavements.

Corners – Belo Horizonte is Brasil’s first planned city, the central district laid out on a rigid orthoganol grid cut through by diagonal avenues. At many intersections there may be up to eight streets converging leading to numerous wedge shaped buildings, almost all with elegant curved corners.

Street Art – much of Belo Horizonte seems to be colonised by elaborate street art and graffitti, on a scale I’ve not seen anywhere else. Complex artworks are sometimes run the length of an entire city block or radically transform municipal features such as bridges and stairs. These are clearly artworks, not just random graffitti – some are clearly commissioned for private or public buildings, but most seem to be tolerated if not officially sanctioned.

“Fragmentos para uma anarqueologia de Belo Horizonte” é uma série de eBooks criados como parte da contribuição do Proboscis para o Simposio do Festival arte.mov de 2009. Muito simplesmente, o objetivo é apresentar um olhar estrangeiro sobre algumas das principais características da cidade, através de uma série de caminhadas nas quais foram feitas fotografias daquilo que parecia ser particular na cidade. As caminhadas foram feitas nos intervalos do simpósio durante dois dias e são, assim, um engajamento muito superficial com Belo Horizonte, sua gente e seu cotidiano. No entanto, os padrões eleitos e organizados nos eBooks temáticos talvez possam apresentar um sabor ou uma dica do que poderia ser revelado em uma anarqueologia mais aprofundada.

Ondas – capta alguns exemplos da utilização de formas de onda no design brasileiro: desde motivos impressos em lixeiras da cidade, até os padrões repetitivos de onda assentados como pavimento no chão.

Esquinas – Belo Horizonte é a primeira cidade moderna planejada no Brasil. O centro da cidade foi colocado sobre uma grelha ortogonal rígida, cortada por avenidas em diagonal. Em muitos cruzamentos, pode haver até oito ruas convergentes levando a numerosos edifícios em forma de cunha, quase todos com elegantes curvas na esquina.

Arte de rua – grande parte de Belo Horizonte parece ser colonizada por uma arte de rua elaborada e por graffiti, numa escala que não vi em nenhum outro lugar. Obras complexas são, por vezes, do comprimento de um quarteirão inteiro ou transformam radicalmente obras municipais tais como pontes e escadas. São claramente obras de arte, não apenas graffiti aleatório – alguns são claramente encomendados para os edifícios públicos ou privados, mas a maioria parece ser tolerada se não oficialmente sancionada.
(tr. Renata Marquez)

Published November 2009

Giles Lane is an artist, researcher and teacher. He founded and is co-director of Proboscis, a non-profit creative studio based in London where, since 1994, he has led projects such as Urban Tapestries; Snout; Mapping Perception; Experiencing Democracy; Everyday Archaeology; and Private Reveries, Public Spaces. Giles is a Visiting Tutor on the MA Design Critical Practice at Goldsmiths College (University of London) and is a Research Associate of the Media and Communications Department at London School of Economics. Giles was elected a Fellow of the Royal Society of Arts in 2008 for his contribution to community development through creative practice.

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